domingo, 25 de fevereiro de 2007

Domingo

Jesus nos chama

Duma janela da prisão,
Estende sua mão a convidar,
Pedindo com emoção,
Depresa O venham libertar.

É morto na flor da idade,
Nas calçadas abatido,
Com requintes de crueldade,
Sem piedade, desprotegido.

Dorme também na entrada,
Do tenplo feito em Seu nome,
Que a Igreja fica fechada,
Por medo que alguém a tome.

Indiferentes, passamos,
sem ouvir os seus lamentos,
Dele nos distanciamos,
Sem aliviar-lhe os sofrimentos.

Sabemos que é Senhor e Rei,
Da terra e dos infinitos Céus,
Mas vive em humildade, eu sei,
Ama a todos os irmãos seus.

Se anima quando O vemos,
No leito de uma enfermaria,
Quando as mãos lhe estendemos,
Quanto em nós se delicia.

Nu semblante de algum irmão,
noto jesus bem disposto,
Por ofertar-lhe o coração,
Com ele vive de gosto.

E.E.

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